terça-feira, 4 de novembro de 2008

Acho que as vezes gostaria de ser do tipo que não responde, que não incomoda.

Das que não brigam e nem discordam. Aquelas de quem todos gostam e ninguém reclama, porque nunca grosseira, nunca impulsiva. Ela mantém o controle.
Ela chora porque sofre, e se esconde ao chorar.

Quando sozinha, chora de raiva. Suas frustrações vem embutidas num frasco compota que se compra quando aos trinta tem que se casar:
Em bodas de ouro com toda a alegria!

Agora casada, não deve gritar nem se deixar exaltar. Ajuda seus filhos nos estudos.


Sem muito barulho põe a mesa do jantar.