quarta-feira, 26 de março de 2008

Pulsar
Pulso. Pelo simples impulso me movo, de novo. Sinto que algo em mim se move, vive. É como se de fato soubesse, e sei, que meu corpo em coro com o mundo canta, e quer movimento, quer sentir o vento. Sinto a vida, seu forte pulsar. O sangue que corre não pára, e no pulso o sinto. Dentro de mim algo existe, e nasce e morre a cada seguido segundo, não pára, e sinto; que em meio a tantas e tantas coisas a que nos propomos ao despertar de cada dia, estão vontades sinceras e anseios do coração, este que pulsa, e luta só, pela existência, ou pela sobrevida nas batalhas que se travam sempre, e novamente iguais, eternas em nós, e no pó do mundo. As freqüentes dúvidas e os questionamentos humanos de novo pulsam, e se fazem existir, já que sem dúvidas ou incertezas não há impulsos ou respostas.

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